Clara e a Busca Desesperada por Mackbarck
Era um dia comum, e Clara precisava fazer uma rápida visita à padaria para comprar pão fresco. Como sempre, ela decidiu deixar Mackbarck em casa, seguro e protegido. Ele estava acostumado a ficar sozinho por curtos períodos, e Clara nunca tinha tido problemas antes. Dessa vez, porém, as coisas não saíram como o planejado.
— Mackbarck, fica quietinho, já volto! — disse Clara, fechando a porta e garantindo que todas as janelas estavam bem fechadas. Ou pelo menos era o que ela pensava.
Quando Clara voltou da padaria, com um cheirinho delicioso de pão quente saindo da sacola, ela notou algo estranho: a casa estava silenciosa demais. Normalmente, Mackbarck a recebia com latidos animados e a cauda abanando, mas dessa vez... nada.
— Mackbarck? — chamou Clara, colocando a sacola na mesa e olhando ao redor. Foi então que ela viu: a janela da sala estava entreaberta, e as cortinas balançavam com o vento. Seu coração disparou.
— Não, não, não! — ela correu até a janela e olhou para fora. Nada de Mackbarck. Apertando o peito, Clara percebeu que o cachorro havia escapado. Como ele conseguiu abrir a janela? Ele nunca tinha feito isso antes!
Sem perder tempo, Clara pegou a coleira e saiu correndo pela rua, chamando pelo nome do cachorro.
— Mackbarck! Mackbarck, onde você está? — sua voz ecoava pelo bairro, mas não havia sinal do cachorro.
A busca começou. Clara perguntou aos vizinhos, olhou em cada beco, debaixo dos carros, nos jardins, mas nada. Cada minuto que passava aumentava a ansiedade. Onde ele poderia estar? Mackbarck era um cachorro curioso e cheio de energia, mas também era um tanto desastrado. Clara imaginava o pior: ele poderia ter se machucado, se perdido ainda mais, ou até mesmo se envolvido em uma briga com outro animal.
Depois de horas procurando, Clara decidiu voltar para casa, na esperança de que Mackbarck tivesse encontrado o caminho de volta. Quando ela chegou, porém, a casa continuava vazia. Sentada no sofá, com os olhos cheios de lágrimas, ela começou a pensar em todas as possibilidades. Foi então que ouviu um barulho vindo da cozinha.
— Mackbarck? — ela se levantou rapidamente e correu para lá. E lá estava ele, sentado calmamente no chão, com um pedaço de pão na boca e um olhar de "o que foi, mãe?".
— Mackbarck! — Clara correu para abraçá-lo, aliviada e ao mesmo tempo furiosa. — Onde você esteve? Eu estava morrendo de preocupação!
O cachorro, todo lambido, abanou o rabo e colocou o pão no chão, como se dissesse: "Eu só fui dar uma voltinha, relaxa!".
Clara descobriu que Mackbarck havia conseguido pular pela janela, que não estava tão bem fechada quanto ela pensava, e foi explorar o bairro. Ele acabou seguindo o cheiro de pão fresco até a padaria, onde o padeiro, reconhecendo o cachorro, o levou de volta para casa.
— Você nunca mais vai me dar um susto desses, entendeu? — disse Clara, abraçando Mackbarck com força. O cachorro, é claro, só abanou o rabo, feliz por estar de volta.
Comentários
Postar um comentário